Quando eu aprendi a ler meu pai já era assinante da Folha. Eu cresci lendo diariamente as tirinhas do Geraldinho e outros personagens, sempre escrachados... sempre inadequados. Essa morte repentina me faz pensar no quanto as criações do Glauco fazem parte das minhas referências culturais; e isso é maior do que imaginei.
Dos meus 7 anos até hoje, acho que nunca passei mais de duas semanas sem ler uma tirinha desse cara, parece loucura, parece bobagem, parece piada... mas tirinha de jornal é assim, sempre presente, a gente se acostuma como acostuma com bicho de estimação debaixo da mesa que acariciamos com o pé sem prestar muita atenção, quase sem perceber... até que um dia o bicho não está mais lá. Faz falta.
Devo continuar lendo o mesmo jornal quase todo dia e sem as tirinhas de sempre. Um dia me acostumo a rir de outras coisas.
No momento parei de rir.
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Linda homenagem.
ResponderExcluirÉ muito triste, perder um cartonista como o Glauco, mas é a vida meu amigo. Qdo pensamos estar estar bem e felizes, vem a tragédia assolar nossas vidas.E o tempo passa e outras coisas surgem...Aqui em casa tds sentimos muito tbm, mas a vida continua. Que vc lembre-se dele como sendo um momento muito bom qdo lia as tirinhas. Um momento que ficou pra trás. Fique bem. Saudades!!!
ResponderExcluirElizabete ex-aluna