fevereiro 04, 2010

O Haiti não é aqui mesmo!

A presença do Brasil no Haiti é uma questão política, é que na verdade o Brasil faz parte do Conselho de Segurança da ONU, mas em uma cadeira rotativa, isso já por dez vezes (só com o Japão e o Brasil aconteceu isso), e pleiteia uma cadeira permanente reivindicando um maior número de vagas que hoje são só cinco - EUA, China, França, Reino Unido e Rússia, os compromissos desse cargo incluem a estabilidade do Haiti (assumimos a liderança da missão de paz, que nada têm nada a ver com o terremoto), a situação na Guiné-Bissau, a paz no Oriente Médio entre outras atividades de desenvolvimento socioeconômico pelo mundo, nossa presença no Haiti e a ajuda humanitária que nós enviamos têm a ver com esses objetivos estratégicos de segurança e planos de fazermos parte do conselho de segurança da ONU, foram enviados em US$1.4 milhões em 2008 que era para segurança e alimentação escolar e mais 375 milhões que vão agora em 2010 é para criação de prontos socorros e financiar o exército brasileiro em terras Haitianas.
Mas também não podemos perder de vista a soberania do povo haitiano, e lembrar sua história de exploração e pilhagem das grandes potencias, como a França e os EUA e é por isso que eles não têm hospitais, água, eletricidade e nenhuma de infra estrutura, o que deve ir para o Haiti são médicos, enfermeiros, engenheiros e não tropas militares literalmente de ocupação! Leia uma cronologia aqui.
E o design do Haiti? Vejam como capitalizar em cima da desgraça alheia, um jovem design gráfico haitiano perde tudo, e a arte Naif quase roubada do Haiti.

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